domingo, 22 de agosto de 2010

Como o Yôga atua nos chakras e por quê os vegetais não sofrem.


“A resposta está no quadro acima, no qual demonstramos, pela primeira vez na literatura mundial especializada, que a cada veículo do ser humano corresponde a uma técnica do Yôga. Também, pela primeira vez em livro, ensinamos que a cada técnica do Yôga corresponde reflexivamente a um chakra. Isso significa que ao executar tal técnica, o chakra respectivo é estimulado e, em contrapartida, ao trabalhar um chakra obtemos uma resposta de interação no veículo correlativo e no nível de consciência que lhe corresponde, segundo o quadro comparativo do Yôga de Pátañjali com os veículos de manifestação do ser-humano, seus chakras e estágios evolutivos, que expomos a seguir.

Assim, podemos perceber que praticando dháraná e utilizando o bíjá HAM, estimulamos o vishuddha chakra, o qual contribui para o desenvolvimento do corpo mental (concreto e abstrato) o que, por sua vez, nos aprimora no nível de lucidez que convencionou-se denominar consciente. A consciência mental é característica de uma espécie chamada homo sapiens.

Esses bíjá mantras são fortíssimos,por isso não é recomendado que se pratique sem a supervisão de um Instrutor formado,pronunciado de forma errada tem seu resultado de forma inesperada trazendo riscos para a saúde.Pratique sempre com a supervisão do seu Instrutor.

Abaixo do consciente está o subconsciente que, conforme vemos no gráfico, corresponde ao emocional e é característica dos animais chamados irracionais.
Ao contrário do que algumas pessoas imaginam,os ‘animais’ são capazes muito mais capazes de responder a estados emocionais do que a comandos racionais.Por exemplo,se o seu “dono”corre qualquer tipo de perigo o cachorro o sente e pode atacar mesmo sem ter recebido o comando para isso.Ele sente as intensões das pessoas ao redor e sabe quando você esta triste sem precisar entender o que você diz.Da mesma forma,qualquer outro animal também é capaz de sentir,desde um cangurú,até uma vaca ou um porco.Eles vão lhe responder se você os tratar com carinho,como também podem sentir se a sua intenção é de lhes causar mal.”

Vou contar um episódio que aconteceu comigo; um amigo ia adotar um filhote no Centro de Zoonoses de São Paulo,também conhecido como “carrocinha”.Chegando lá dentro nos perdemos pelos labirintos e chegamos a uma fileira de gaiolas aonde os cãezinhos nos olhavam aterrorizados, ganiam e se jogavam de encontro as grades, como a nos implorar socorro.Ficamos ambos chocados com a reação dos cachorros quando uma funcionária apareceu nos dizendo que estávamos no lugar errado.Aquele era o corredor dos animais que não conseguiram ser adotados e seriam sacrificados.

Cachorros e gatos estão mais próximos a nós, é mais fácil de imaginar não é mesmo?
A vaca sente igual, o porco sente igual e eles tem a mesma reação.Os mesmos olhares suplicantes, o mesmo desespero.
Se não temos o poder de dar a vida, porque nos achamos no direito de decretar a morte a outro ser?

“Num plano ainda inferior ao sub está o inconsciente, isto é, aquele que não tem consciência alguma, nem mesmo emocional, pois só possui o corpo físico. Embora tenha ocorrido uma coincidência de vocabulário, este inconsciente – a princípio – não tem nada a ver com o mesmo termo utilizado na psicologia.
Aqui é aplicado para indicar que não tem consciência alguma. No entanto, é no mínimo curioso considerar que em algum momento os dois conceitos se aproximam.

O inconsciente a que nos referimos, nos animais expressa o instinto, ou seja, o conhecimento-sem-conhecimento que jaz no ADN e é transmitido de um animal para o outro por via hereditária. O bicho não tem consciência discriminatória do que faz, mas faz.
Por exemplo,quando os filhotes sabem que devem mamar, sabem como fazê-lo e sabem onde está a teta da mãe. Sabem que devem esconder-se dos predadores enquanto são indefesos, sem que ninguém lhes tenha ensinado isso. Talvez por esse motivo a maioria dos filhotes de homo sapiens tenha “acanhamento” com estranhos e, quando pequenos, escondam-se na presença de pessoas que não conheçam. Mas… quem os ensinou a fazer isso? ”

Como podemos ver no quadro, os vegetais estão abaixo desta linha, portanto eles, ao contrário dos animais, não possuem corpo emocional e sim fisíco energético.Por isso respondem a estímulos energéticos, por isso é possível passar Reiki a uma plantinha doente, ou interagir com seu nivel energético vibratório, porém ela não ficará deprimida se você passar um mês fora de casa ou por dá-la de presente para alguém, do mesmo jeito que uma maça não irá gritar ao ver sua imã sendo devorada por um passarinho.A plantação de milho não descarregada adrenalina em suas espigas enquanto essas estão sendo colhidas.

Como já vimos no subtítulo Níveis de consciência, acima do consciente está o superconsciente, um nível de lucidez que não utiliza mais o aparato mental, portanto, não aplica a lógica, o intelecto, as vias comuns de comunicação do conhecimento.Esse canal é conhecido como intuição.

Quem galga tal patamar de consciência tem acesso a um manancial de “conhecimento direto” que transcende qualquer vã filosofia.
Esse nível é alcançado com a técnica denominada meditação e pela ativação do ájña chakra.

Finalmente, ultrapassando o nível intuicional, ou superconsciente, eclodimos a hiperconsciência mediante a técnica denominada samádhi, desencadeada pelo sahásrara chakra.
Essa é a meta do Yôga Antigo e de qualquer Yôga legítimo: ampliar a consciência até a dimensão de uma megalucidez, a qual conduza ao autoconhecimento.

(Juliana Toro -baseado no livro "Corpos do Homem e planos do universo -Mestre DeRose)

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